O que fazer no caso de traumatismo dental em crianças?

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O que fazer no caso de traumatismo dental em crianças?

ti Saludigital • mai. 04, 2021

A Odontopediatria é a área da Odontologia que atende as crianças quando elas batem a boca e sofrem danos nos dentinhos, ou seja, quando ocorre traumatismo dentário.

Existem dois tipos diferentes de trauma, um pode ser no próprio dente, o outro pode ser nas estruturas adjacentes aos dentes, que são as que seguram os dentes ao osso, lá dentro da gengiva. Saiba mais detalhes sobre traumatismo dental em crianças.

Os tipos de traumatismo dental em odontopediatria

Fratura em esmalte e dentina

Onde ocorre a perda parcial de uma parte do dente. Quando expõe a dentina pode haver sensibilidade. Somente um profissional de odontopediatria saberá diagnosticar.

Fratura da coroa com exposição da polpa

Quando quebra grande parte do dente e expõe o nervo do dente.

Fratura da raiz

Ocorre dentro da gengiva, pode quebrar em diferentes partes e sentidos e cada uma delas tem um tratamento específico.

Fratura óssea (processo alveolar)

Fratura que envolve a parede óssea do alvéolo, o local onde o dente fica, dentro do alvéolo.

Traumas nas estruturas adjacentes ao dente

Como mencionei, temos também os traumas nas estruturas adjacentes ao dente, que acontece nos ligamentos periodontais,. Essas estruturas são como cordas que ficam ao redor de toda raiz do dente e mantém o dente preso ao osso.

Prognósticos possíveis para traumatismo dental

Existem níveis de traumas nessas estruturas, vou mencionar aqui o que teria um prognóstico (resultado) melhor para o pior cenário.

Concussão: é o caso de os ligamentos terem sofrido apenas um abalo, lesão de tecidos de suporte, sem deslocamento dental;
Subluxação: ocorre o rompimento de alguns ligamentos, com presença de sangramento gengival;
Luxação lateral: o dente pode se movimentar para o lado, situação em que vários ligamentos podem ser rompidos e o osso pode fraturar;
Luxação intrusiva: o dente pode entrar dentro da gengiva, deslocamento do dente em relação ao osso do processo alveolar;
Luxação Extrusiva: o dente pode ir para baixo, deslocar-se parcialmente no sentido axial do alvéolo dental.
Avulsão: o dente pode sair inteiro do alvéolo. Perda total do dente.

O que fazer se seu filho bater a boca e acontecer algum casos mencionados acima?

Primeiro, telefone para o seu odontopediatra logo que a criança bater a boca e o dente. Ele vai saber identificar qual foi o tipo de trauma, vai passar os devidos cuidados e o que precisa ser feito naquele exato momento.

O especialista vai conseguir orientar se existe necessidade de ir ao consultório ou não, se há a dor presente ou não, vai receitar o medicamento correto, vai orientar sobre os hábitos (em caso de uso de chupeta ou mamadeira), assim como sobre a alimentação e limpeza da região.

Enfim, para cada tipo de trauma existe uma abordagem adequada e uma solução clínica, ou tratamento. Para cada caso existe uma abordagem individual.

O ideal é fazer uma teleconsulta assim que bater o dentinho! Pois existem cuidados logo de imediato que precisam ser realizados e que irão ser imprescindíveis para a correta recuperação e, assim, para a longevidade do dentinho na boca.

Muitos pais, por falta de conhecimento, levam os filhos ao pronto-socorro, clínicas médicas e postos de saúde, o que pode prejudicar o resultado final do caso. O ideal é telefonar imediatamente para o seu odontopediatra!

Leia também: Seu filho tem medo de dentista?

Nunca subestime um trauma no dente!

Por menor que você acha que tenha sido! Lembre-se que logo acima do dente de leite está o dente permanente e precisamos preservá-lo com muito carinho!

Então todo trauma deve ser acompanhado, sim!

Bateu a boca? Corre para ligar para o odontopediatra! E procure os especialistas do Portal do Sorriso.

Dra. Carolina Moura - CRO/SP: 75.545

Graduada em Odontologia pela Universidade Paulista- UNIP

Pós-graduada em Odontopediatria pela UNIP

Pós-graduada em Endodontia pela Universidade de São Paulo- USP

Atua no Ambulatório de Prematuros/ONG Viver e Sorrir na Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP

Atendimento direcionado para bebês com curso na Odontologia na primeira infância – Clínica de Bebês – USP

Atendimento para Gestantes, com curso de pré-natal odontológico e no atendimento do recém-nascido – UNIP

Membro da International Association of Pediatric Dentistry, IAPD.

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O paciente especial é todo o indivíduo que possui algum tipo de alteração física, intelectual, social ou emocional – alteração essa aguda ou crônica, simples ou complexa – e por isso necessita de atendimento especial e instruções suplementares. Como exemplo, podemos citar pacientes com deficiência intelectual, distúrbios físicos ou de motricidade como paralisias diversas, pacientes com autismo, epilepsia, pacientes com trissomia do cromossomo 21 (Síndrome de Down), portadores de doenças sistêmicas crônicas (como defeitos cardíacos, insuficiência renal, diabetes, etc), pacientes oncológicos, e portadores de infecções como hepatites e AIDS. Que tipo de tratamento odontológico pode lhe ser oferecido? Muitas vezes os pacientes especiais têm uma dieta diferenciada, além do uso de diversos medicamentos que podem ter implicações orais e a maior dificuldade de higienização. Tudo isso pode levar a maior suscetibilidade de problemas bucais. A grande diferença no atendimento do paciente com necessidade especial está no método de abordagem que se faz necessário. Entender a gravidade de seu problema médico e dentário e de sua capacidade de adaptação, perceber o que incomoda o paciente, acolher com ética e respeito e principalmente, atender com humanização e de forma multidisciplinar, interagindo com a família e com os diversos profissionais (médicos, fonoaudiólogos e psicólogos) é primordial para um tratamento completo do paciente. Prevenir é a chave para o sucesso no tratamento odontológico , não só, mas principalmente desses pacientes. Uma saúde bucal é importante e colabora também para uma saúde integral. Manejar a ansiedade do paciente, de seus pais e cuidadores, não provocar trauma, ser capaz de criar adaptações para cada caso e ter o cuidado diferenciado é o papel do especialista.

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